Estudiosos da arquitetura, teóricos e historiadores procuram descobrir quais são as relações existentes entre a música e a arquitetura.
Alguns discutem sobre como a arquitetura influência a música: como a evolução da música clássica ocidental é baseada na acústica de acordo com seu espaço de atuação.
Outros discutem sobre como a música influencia a arquitetura: como o uso da música, ou dos princípios da teoria musical tem a capacidade de expandir a criatividade do designer no processo de criação.
O que será que veio primeiro? O ovo ou a galinha? Tais discussões podem ser categorizadas em cinco métodos diferentes que serão analisados minuciosamente futuramente nesse blog:
A Arquitetura como uma sequência de espaços harmônicos:
Pitágoras foi o primeiro a estabelecer uma noção relativa de proporção musical, ele acreditava que a música poderia ser representada atraves das relações matemáticas, que também são as relações do Cosmos. Arquitetos renascentistas usaram estas proporções musicais em sua arquitetura pois acreditavam que “O homem era a imagem de Deus e que as proporções do seu corpo eram produzidas por vontade divina, de modo que as proporções na arquitetura deveriam abraçar e expressar essa mesma ordem cósmica (Wittkower, 1949). ”
A Arquitetura como um estímulo para o movimento
Elizabeth Martin, editora de “Architecture as a Translation of Music” (A arquitetura como uma tradução da música) observa que; embora “a arquitetura represente a arte do desenho no espaço, a música representa a arte do design no tempo (Martin, 1994)”, o compositor francês, Claude Debussey (1862 – 1918) se refere à música como o “espaço entre as notas”.
O movimento espaço-temporal através da arquitetura é o que conecta as unidades de tempo e espaço, permitindo a manipulação da experiência do tempo ao colocar elementos arquitetonicos estratégicos no espaço a fim de influenciar os padrões do movimento humano.
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